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domingo, 24 de julho de 2011

CAROS COLEGAS ESSE É UM CASO REALMENTE PARA REFLETIR


24 DE MAIO DE 2011

Tributo ao Professor Kássio Vinícius Castro Gomes


O TEXTO A SEGUIR FOI ESCRITO POR IGOR PANTUZZA WILDMANN   (ADVOGADO – DOUTOR EM DIREITO. PROFESSOR UNIVERSITÁRIO) E PUBLICADO PELO SITE WWW.CONSAE.COM.BR ENVIADO PELOS PROFESSORES LUIS APARECIDO RABELO E MARLI PIFFER. VEJA A QUE PONTO CHEGOU A EDUCAÇÃO NO BRASIL.


‘Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice’.  (Émile Zola)
‘Meu dever é falar, não quero ser cúmplice’.   (Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente.  (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que… estudar!).

 A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e  imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando…

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar tudo isso que está aí’;  “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno–cliente…

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público.

A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca;   
                                                                                                                       
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;          
                                                                                           
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam  analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.       
                                                                                                                                        
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CARTA ATRIBUÍDA AO EX-PRESIDENTE DOS EUA, ABRAHAM LINCOLN, ENVIADA POR ELE AO PROFESSOR DO SEU FILHO...



Nao é a toa que certas pessoas ficaram na história...

"Caro Professor


Ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas, por favor diga-lhe que, para cada vilão,há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado; ensine-lhe, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo; ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma encontrada, ensine-o a perder mas também a gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso; faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros do céu, as flores do campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.

Ensine-o a ouvir a todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique -lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou lhe pedindo muito, mas veja o que pode fazer,caro professor." (Abraham Lincoln, 1830)

FONTE: e-mail recebido de Rômulo Arnoud - SINTE/RN
               http://culturacompolitica.blogspot.com

Postado por: Emanuel Gutemberg Nascimento Lisboa

SITE DA UFERSA DESTACA LANÇAMENTO DO PIBID - ANGICOS TEM 27 BOLSISTAS


 
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, o PIBID, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, foi aberto oficialmente no sábado, 02 de julho de 2011. A solenidade, promovida na UFERSA Angicos contou com a participação de servidores dos campi de Mossoró, Angicos e Caraúbas, além de representantes das prefeituras e escolas parceiras do programa: Angicos, Mossoró, Caraúbas, Grossos e Pedro Avelino.

Marcando o início das atividades do PIBID/UFERSA, o Prof. André Ferrer Pinto Martins, coordenador institucional do PIBID da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), realizou a palestra apresentando as ações do PIBID na UFRN. A abordagem do docente indicou a diversidade de atividades promovidas pelo PIBID na instituição e alertou acerca das principais diferenças entre as ações do PIBID e as atividades do estágio.


Segundo o professor Ferrer Pinto, o PIBID não é um estágio, é um programa de formação do licenciando. Ele ressaltou ainda que por meio do PIBID “os licenciandos da UFERSA terão a oportunidade de adentrar nas escolas, para formarem-se como docentes, articulando suas reflexões aos estudos realizados nas salas de aulas dos cursos de licenciatura que participam”. Por fim, o professor destacou que o PIBID também tem um caráter de pesquisa, podendo gerar artigos e apresentações de cunho científico caso exista estímulo ao olhar investigativo ao que ocorre nas instituições escolares.

 
As ações do PIBID na UFERSA serão desenvolvidas pelos docentes: Jacimara Villar Forbeloni (Campus Angicos – Licenciatura em Computação); Virgínia Maria Cavallari Henriques (Campus Mossoró – Licenciatura em Ciências Biológicas); Luiza Helena Félix de Andrade (Campus Mossoró – Licenciatura em Matemática); Kátia Cilene da Silva (Campus Mossoró – Licenciatura em Matemática – modalidade EAD) e José Anízio Rocha de Araújo (Campus Angicos - Licenciatura em Matemática), sob a coordenação institucional do Prof. Ricardo Antonio Faustino da Silva Braz (Campus Angicos) e a coordenação de gestão da Profª. Cynara Teixeira Ribeiro (Campus Angicos).
O projeto conta ainda com a participação de professores colaboradores, como os docentes Ana Gabriela de Souza Seal (UFERSA-Angicos), Maria do Socorro Ribeiro Freire Nunes (UFERSA-Mossoró), Marcos Antonio Nóbrega de Souza (UFERSA-Mossoró) e Diógenes Maclyne Bezerra de Melo (UFPE).

O PIBID/UFERSA atende a 11 escolas da região do Semi-Árido potiguar. As coordenações de áreas são responsáveis pela orientação de 103 licenciandos da UFERSA, tanto nas modalidades regular como PARFOR e EAD, bem como de 13 professores da Educação Básica.


Desde a aprovação do PIBID-UFERSA a equipe responsável por suas ações vem se reunindo para planejar as etapas de implantação desse Programa na instituição. A pretensão é que já nesse mês de julho os alunos e supervisores bolsistas do programa se reúnam com os coordenadores de área pondo em prática o cronograma de ações submetidos à CAPES.


FONTE: www.ufersa.edu.br

 Postado por: Emanuel Gutemberg Nascimento Lisboa

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sistema Legado

Sistema legado é o termo utilizado em referência aos sistemas computacionais de uma organização que, apesar de serem bastante antigos, fornecem serviços essenciais. Geralmente utilizam bancos de dados obsoletos.
Normalmente são aplicações complexas, de difícil manutenção e que pelo grau de criticidade e custo para modernização, continuam ativas.
Por falta de documentação e com a saída do pessoal técnico que participou originalmente no seu desenvolvimento os sistemas legados podem apresentar problemas como: dificuldade de compreensão das regras de negócio neles implementadas, desconhecimento das razões que levaram a determinadas decisões, problemas na estruturação dos módulos de código, miscelânea de estilos de programação, obsolescência das ferramentas de desenvolvimento e impossibilidade de reaproveitamento dos equipamentos nos quais são executados para execução de softwares mais atuais.