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sábado, 18 de dezembro de 2010

Uma Imgem vale mais que Mil Palavras!

 
INTRODUÇÃO

Quando pensamos em educação, somos obrigatoriamente levados a pensar naqueles que a fazem existir, por isso, pensar a educação exige que se pense nela como um todo, sem perder de vista seus principais atores que são os, Professores e os Alunos.

Um ambiente escolar não pode ser definido como algo simplesmente ou apenas físico, mas sim como um organismo vivo, com sujeitos que se movimentam e desempenham suas funções de maior ou menor grau de especificidade e juntos definem um conjunto de estratégias organizadas, sociais e metodológicas visando algo concreto, acessíveis e úteis para sua sobrevivência por assim dizer.

Este trabalho em forma de relatório apresenta uma pesquisa, centrando uma escola publica municipal de ensino fundamental e EJA, que surgiu de uma proposta de atividade avaliativa da disciplina de Pratica de Ensino II.



1.                  CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA ODILA – ENSINO FUNDAMENTAL E EJA.

De acordo com Martins (2007, p. 15):

Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem sido historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família como o melhor lugar para o ensino aprendizagem dos valores [...] Sem a prática de valores não podemos nem falar em cidadania.


BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA:

Em 10 de maio de 1975, no governo de Tarcisio de Vasconcelos Maia, na gestão do Senhor Prefeito Expedito Alves, foi assinado um decreto Municipal Executivo de nº 135/75, onde foi criada a Escola Municipal Professora Maria Odila – Ensino de 1º Grau, hoje Ensino Fundamental, em substituição a Escolinha Maria Lúcia, fundada pela Madre Cardeal das Irmãs Dorotéia que funcionava no Colégio São José, destinada as crianças pobres.
A escola continuou a funcionar no Colégio São José, sob a administração da senhorita Raimunda Edneide de Araújo, Secretária da Escola, e tinha o Seguinte Quadro de Pessoal: Professores: Letícia Lopes Ribeiro, Marizete Barroso, Lúcia Paiva e Francisca Batista de Oliveira. Secretária: Maria Oneide Lopes. Merendeira: Maria Medeiros.
No ano de 1978, a escola foi transferida para seu prédio próprio situado ‘a Rua 24 de Outubro, 278, Alta da Esperança. Neste mesmo ano a prefeita Maria Zélia Moreira Alves da Cunha oficializou a escola de acordo com a lei de nº 197, nomeando a então diretora exercício Raimunda Edneide de Araújo para assumir a direção que ficou nesta função até 1988. Ainda nesta mesma gestão municipal a escola foi autorizada pela portaria de nº 380/80 de SEC/GS.
Em 1989, assumiu a Prefeitura Municipal o Sr. Jaime Batista dos Santos, que nomeou a professora Maria Ivoná Lopes de Araújo para direção da escola, que permaneceu nesta função até junho de 1991, passando em seguida para o professor Joaquim Inácio de Azevedo Neto, que permaneceu até o final do ano letivo, em 1992 assume a direção o professor Francisco Arildo Barros.
No ano de 1993 a Prefeitura recebeu nova administração, o Senhor Expedito Edilson Chimbinha Junior, nomeando a professora Josefa Lopes Galvão para dirigir a escola, sendo substituída no ano seguinte, 1994, pela professora Maria Dalvanir de Araújo, que, no ano, foi substituída por Francisca Batista de Oliveira. Em 1995 reassume a direção da escola a professora Maria Ivoná Lopes de Araújo.
Em 1997, assume a prefeitura a Srª. Albaniza Suely da Silva e nomeia como diretora da escola a professora Dulce Monteiro de Souza Assunção, que permaneceu até Janeiro de 2001.
Em 2001, assume a prefeitura o Sr. Clemenceau Alves nomeando como diretor o professor Manoel Heleno Alves. Sendo substituído em 2002 pela professora Sonia Maria Pereira. Em 14 de Fevereiro de 2003, assume pela 3ª vez a direção da escola, a professora Maria Ivoná Lopes de Araújo.
Em Abril de 2004, assume a direção a professora Ângela Carla Batista de Souza ficando até Janeiro de 2005.
Em 2005, assume a prefeitura o Senhor Ronaldo de Oliveira Teixeira, nomeando como diretora a Srª Ana Valquiria Macedo Baracho Silva.
Em 1º de Fevereiro de 2006, foi nomeada diretora a Professora Raimunda dos Santos Saraiva Souza.
Em 31 de Janeiro de 2007, foi nomeada diretora a Professora Sandra Lucia de Souza.
Em Janeiro de 2008 foi nomeada para diretora a professora Vanessa Karoline Monteiro Assunção que tem como vice-diretora a professora Maria Aldeiza de Oliveira Macêdo até os dias atuais.
Em Janeiro de 2009 foi nomeada para diretora a professora Maria das Graças Andrade Marrocos que ficou somente no cargo durante este ano, passando cargo no ano 2010 para a ex diretora a professora Vanessa Karoline Monteiro Assunção.
A Escola Municipal Professora Maria Odila – Ensino Fundamental, funciona em três turnos que vai do 1º ao 5º ano (anos iniciais) e 6º ao 9º ano (anos finais) e EJA (turno noturno). Atualmente a escola funciona com um quadro de 68 funcionários, sendo 35 professores e 47 pessoas no setor administrativo e apoio.
A escola desenvolve um trabalho visando ‘a formação de cidadãos íntegros, conscientes e comprometidos com a construção de uma sociedade melhor.

2.                  CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA: ASPECTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS, CULTURAIS E GEOGRÁFICOS.

A Escola Municipal Professora Maria Odila – Ensino Fundamental tem como principio fundamental: formar e educar crianças e adolescentes conscientizando que para mudar uma sociedade são necessários homens criativos que saibam usar sua imaginação, desenvolvendo a criatividade de todos para mudar o mundo. A criatividade é uma característica do homem e não dom concedido a poucos. A divisão injusta do trabalho, a educação concedida apenas aos privilégios, à falta de estimulo adequada no ambiente em que cresce a maioria das crianças é que faz a criatividade parecer manifestar-se apenas em poucas pessoas.
Em educação como de resto em muitas atividades humanas, o grande erro, a grande armadilha, é que freqüentemente, na preocupação de fazer-se um belo trabalho, perde-se de vista nossos verdadeiros objetivos.
E o objetivo do verdadeiro educador deve ser um só: educar pessoas que possam mudar esse mundo tão voltado para coisas sem nenhuma importância, tão esquecido da felicidade de todos, tão cheio de injustiça!
A Escola recebe recursos financeiros do Programa: PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola. Esse programa é gerenciado pelo caixa escolar e é insuficiente para garantir um padrão de qualidade ao ensino e a escola pública.
 Esta Instituição Educacional foi construída no ano de 1975, no governo de Tarcisio de Vasconcelos Maia, na gestão do Senhor Prefeito Expedito Alves, foi assinado um decreto Municipal Executivo de nº 135/75, onde foi criada a referida escola, em substituição a Escolinha Maria Lúcia, fundada pela Madre Cardeal das Irmãs Dorotéia que funcionava no Colégio São José, destinada as crianças pobres.
A Escola está localizada na Rua 24 de Outubro, número 274, Alto da Esperança – Angicos/RN.
O bairro onde esta localizada tem quase todas as ruas pavimentadas, casas de alvenaria, fica ao lado do Posto do INSS, tendo também a Fundação SESP onde funciona a secretaria de saúde como vizinha de fundos, o nível socioeconômico das famílias é de classe média baixa.


2.1 ESTRUTURAS FÍSICAS E MATERIAIS:

A estrutura física tem um aspecto bom, as salas de aula são amplas e climatizadas.
A Escola disponibiliza de treze salas de aula, um laboratório de informática, uma biblioteca com um bom acervo literário aberto para todos os componentes da comunidade escolar, uma cozinha, um banheiro masculino (com três divisórias e mictórios nas paredes) e um feminino (com três divisórias), uma quadra poliesportiva,  uma secretaria, uma sala para os professores, uma sala para o diretor. O prédio é bem amplo e bem localizado, tendo fácil acesso.

2.2 MOBILIARIO
Pode-se dizer que na medida do possível, a escola é bem equipada de aparelhos eletrônicos e domésticos: possuindo geladeira, freezer, estantes de aço e madeira, TV, aparelhos de DVD, home theater, projetor multimídia (data show), sons portáteis, birôs, cadeiras comuns; de plástico; e giratória, gel’água, ventiladores, máquina de datilografar comum, bebedouro industrial, caixa de som amplificada, aparelho de jantar, arquivos e dois computadores na secretaria, todos com aspecto bom e em pleno funcionamento, um mobiliário para uma sala de recursos multifuncionais (para alunos com necessidades especiais).

2.3 ESPAÇOS DE LAZER E RECREAÇÃO

               A escola possui uma quadra poliesportiva na qual os professores utilizam para aulas de recreação e educação física. A mesma também serve para eventos da escola, como festas comemorativas como: dia das mães, dias dos pais, das crianças entre outras.


2.4 RECURSOS FINANCEIROS

A Escola recebe recursos financeiros do MEC e Secretaria de Estado da Educação e Cultura, Programas como: PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola, PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escola, e PAGUE-RN – Programa de Auto Gerenciamento da Unidade Escolar (esses programas são gerenciados pela caixa escolar) PDE – Programa Desenvolvimento Escolar. Esses recursos não garantem um ensino de qualidade, devido racionamento de material adquirido com esses recursos.

3.PESSOAL

                  O quadro funcional dispõe de 54 funcionários, subdivido em 24 professores  os professores são assíduos para lecionar suas aulas e nas atividades extras curriculares da escola, 04 técnicos – o secretário e seus auxiliares mantêm o serviço burocrático da escola em dia e dão suporte à administração escolar, 17 pessoas trabalham no apoio – cuidam da limpeza, da higiene, da segurança e vigiam a Escola, 04 pessoas trabalham com a supervisão e coordenação administrativa da escola – eles dão suporte aos professores e à administração escolar, 03 Bibliotecárias e por último (02) o diretor e o vice – dirigem a escola como um todo.
A Diretora da Escola, Professora Vanessa Karoline Monteiro Assunção, possui um perfil empreendedor, prioriza a valorização ensino público, primando pelo processo de ensino-aprendizagem.  Ela possui licenciatura plena, é graduada pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN no curso de Pedagogia, no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, na cidade de Assú/RN, e é pós-graduada em Supervisão Escolar pela FIP: Faculdade Integrada de Patos/PB atua na Escola há 20 anos.
A Vice-diretora, Professora Maria de Fátima Belisio, apresenta um perfil dinâmico, é graduada pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN no curso de Pedagogia, no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, na cidade de Assú/RN
A Supervisora, Professora Emilia Cristina Bezerra de Souza, possui um perfil Dinâmico e atuante, é graduada pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN no curso de História, no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, na cidade de Assú/RN, e Pós Graduada no curso de Psicopedagogia pela FIP: Universidade Integrada de Patos/PB, a mesma atua no magistério Municipal em Angicos há 14 anos.
O corpo docente dos anos iniciais (do 1º ao 5º) é heterogênea, formada por 13 professoras, sendo seis graduadas em Pedagogia –  pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN, e quatro se graduando também em pedagogia na Universidade Estadual  do Rio Grande do Norte - UERN e duas com curso de Magistério (que corresponde atualmente ao Ensino Médio). Todas possuem um perfil arrojado e buscam cotidianamente a melhoria da qualidade do Ensino e da Escola Pública.


4.ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO:

É ilusão pensar numa educação democrática sem o fim do analfabetismo e do processo de exclusão social a que são submetidas às classes populares. Também é ilusão pensar em gestão democrática numa escola antidemocrática e numa sociedade autoritária. (Fonseca, 2001, p.14).



4.1 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS:

A Escola Municipal Professora Maria Odila – Ensino Fundamental funciona em três turnos: matutino de 7 às 11 horas e 30 minutos, neste horário funciona 13 salas de aulas: as 13 atende as séries iniciais indo do 1º ao 5º ano, no vespertino funciona 08 salas de aulas que atende do 6º a 9º ano e no turno noturno funciona 05 salas que atende do 5º ao 9º ano da EJA.
Sua forma de gestão ainda é tradicional, começando pela gestão que ainda é considerada cargo político, pois não existe nesta instituição eleição para escolha de direção e vice direção.
Foram feitas as seguintes perguntas a Diretora da escola a professora Vanessa:
1.      Existe um regimento escolar? Sim
2.      É conhecido por todos? Não
3.      É utilizado? Sim
4.      Em que circunstâncias? Questões pedagógicas.


4.2 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
1.      Há um programa de formação continuada dos professores e pessoal administrativo? Sim
2.      Existe um trabalho de assistência pedagógico-didática ao professor?  Sim, o coodenador pedagógico está encarregado dessa função.
3.      Há uma unidade de ação da equipe técnica direção e equipe técnica? Sim, sempre nos planejamentos e nas reuniões de professores.
4.      Há acompanhamento do trabalho do professor na sala de aula, do rendimento dos alunos (analise dos resultados das avaliações) por classe? Sim, direção e coordenação pedagógica fazem uma avaliação continuada com projetos escolares.

4.3 SECRETARIA ESCOLAR

1.      Há pessoal suficiente?
Não!  Precisamos de pessoas qualificadas para a parte burocrática da escola.
2.      Há prontuários de cada aluno?
3.      Há ficha cadastral com dados de identificação, residência, profissão dos pais, etc?
4.      Existe, um programa para cadastro de alunos e notas na escola? ajudaria muito
5.      Os registro e controles do rendimento escolar estão corretamente organizados? Sim.
6.      Há normas da Secretaria de Educação sobre a organização e funcionamento da secretaria escolar? Há.

4.4 RELACIONAMENTOS COM A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E DIRED

1.      A DIRED traz para a secretaria instruções e procedimentos a serem cumpridos pela escola? Sim em algumas situações, ajudam sempre com livros didáticos, carteiras etc.
2.      Quem é o portador dessas instruções? Raimunda Gomes (chefe da 8ª DIRED).
3.      Qual o grau de autonomia da escola para tomar decisões? A direção tem autonomia total para as decisões no que diz respeito à escola.

4.5 RELACIONAMENTO COM OS PAIS E COMUNIDADE

Um passo importante para a construção de uma parceria entre a escola e a família é, sem dúvida, a identificação desta como instituição educadora, tendo sempre o que transmitir e o que aprender. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo.” (FREIRE, 1987, p. 68).



1.      A escola tem Associação de Pais e Mestres (PAM)? Conselho de Escola?
A escola não tem PAM. A escola possui um Conselho Escolar entre pais, alunos, pessoas da comunidade e funcionários. Conselho do caixa escolar (fiscaliza recursos).
2.      Existe um trabalho sistemático com os pais? São feitas reuniões? Com que freqüência (mensal, semestral, anual...)? Que tipo de reuniões (com todos os pais, por classe...)? Os pais comparecem?
Reuniões por bimestres, e são temáticas com filarmônica e pessoas do CESP e Policia Militar direcionado.
3.       A escola mantém relacionamento com outras instâncias da comunidade (políticos, associações de bairro, empresários e outros?
Sim, algumas associações, comerciantes, sindicato, policia, secretaria de saúde, conselho tutelar, igrejas.
4.       A escola cede suas instalações para a comunidade (reuniões, prática de esporte, lazer, etc.)?
Sim. Prática de esportes, jantar de sindicato, exposições culturais, pra especializações e capacitações de profissionais da educação, justiça eleitoral.
5.      Desenvolve algum projeto nesse sentido?
Sim mais para publico interno.




5.PLANEJAMENTO ESCOLAR

Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221).

            O planejamento das ações que norteiam o ano letivo ocorre no inicio do ano, geralmente ocorre entre os meses de fevereiro e março, assim como o planejamento anual por parte dos professores, o planejamento bimestral acontece no inicio de cada bimestre e planejamento diário darem-se toda semana em todos os níveis de ensino da Escola (sempre em horário inverso).
O Projeto Político Pedagógico foi reformulado na gestão do ano de 2002 precisando ser atualizado segundo a nova Diretora, sendo assim o mesmo já está sendo avaliado por todos os setores da comunidade escolar em reuniões feitas durante o planejamento pedagógico, por este motivo o mesmo não é utilizado para a elaboração dos planos de ensino.

6.ORGANIZAÇÃO GERAL DA ESCOLA

Qualquer instituição precisa de ser bem gerida e ou administrada, para que funcione bem e possa atingir os seus propósitos. As instituições escolares não são diferentes pois também elas requerem uma boa administração, mas, neste caso concreto, é necessário mais do que uma administração eficaz, ela tem que ser transparente, visível e fácil de entender por  todos os que a ela estão ligados.

6.1 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

1.      Tipo de gestão existente na escola (colegiada, democrática, autoritária, centralizada, participativa)? Democrática, participativa.
2.      Existe excesso de burocracia? Não, dependendo a quem for de direito as informações solicitadas à escola.
3.      Em que e como o diretor ocupa seu tempo? administração, supervisão pedagógica, contatos com professores/funcionários/alunos, contatos com a comunidade/DIRED, políticos, reuniões, acompanhamento e avaliação do trabalho de cada setor etc.).
4.      A democratização das informações? Dependem de quem for de direito as informações.


6.2 FUNCIONAMENTO DA ROTINA DA ESCOLA

1.   Como é fixado o número de vagas? De acordo com o número de vagas oferecidas pela escola (carteira, turno).
2.   Existem critérios de distribuição de alunos pelos turnos em que funciona a escola? Sim! Idade e nível deste aluno.
3.   São levadas em consideração as necessidades da comunidade? Sim! de acordo com a secretaria.
4.    Há restrições a matrículas? Não! A escola é obrigada a aceitar até alunos expulsos de outras escolas.
5.   São feitas exigências descabidas? Não!  As exigências são o uso de calça cumprida e camisa branca.
6.   Como é organizado o horário? No inicio do ano a direção junto a coordenação pedagógica organiza o horário de acordo com a disponibilidade dos profissionais, pois os mesmos atuam em outras instituições de ensino.
7.    Quem organiza? A equipe gestora e pedagógica da escola.
8.   Como é a distribuição das atividades (disciplinas)? De acordo com a formação dos professores.
9.   Há uma fixação de horas semanais para cada atividade ou disciplina? Após conhecer sua turma o professor faz essa distribuição com a orientação do pedagógico da escola.
10.  Como é feita a distribuição de alunos por classe? É feita pela idade do aluno e principalmente pelo rendimento escolar do mesmo.
11.  Há critérios de distribuição por idade, rendimento escolar ou outros? Sim! buscamos mesclar as classes sem perdas para o rendimento escolar.
12.  Como é feita a distribuição de classes entre professores? Pela competência de cada professor.
13.  Quais critérios? O principal critério é o perfil de cada professor.
14.  Há remanejamento de alunos durante o ano letivo? Quais são os critérios? Sim! Quando os alunos se mudam de cidade ou pedem transferência para outra Escola.
15.  Há conselho de classe? Quando e como são feitos? Funciona em termos e uma avaliação diagnóstica?
Resposta – Não.
16.  Como é feita a recuperação? Por bimestre, com exceção da EJA (por se tratar de avaliação continuada) e provão coordenado.
17.    Funciona? Sim!
18.  Dentro do horário ou fora do horário? Dentro do horário.
19.  Como é controlada a freqüência dos alunos? Caderneta de chamada.
20.  Há muitas faltas? Não
21.   A escola verifica causas das ausências de alunos faltosos? Verifica com visita a residência dos faltosos.
22.   Há controle da evasão escolar e uma análise das causas? Não!
23.  Há merenda escolar? Sim!
24.  Quem fornece? A Secretaria de Educação do Município.
25.  A escola complementa? Não!
26.  Os alunos gostam da merenda? Na maioria sim.
27.  Em que horário é servida? No intervalo (recreio).
28.  A distribuição dos alimentos interfere nas atividades de sala de aula? Não.
29.  A escola exige uniforme? Sim!
30.  Controla o uso do uniforme? Só não controla no turno da noite. A exigência pela noite é o uso de calça cumprida.
 

6.3 ASPECTO DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICO-DIDÁTICA

1.      Como é organizado o planejamento pedagógico? Semanal.
2.      Como são elaborados os planos de ensino (os professores isoladamente ou em conjunto)? Em conjunto.
3.      Qual é o procedimento utilizado a escolha dos livros didáticos? Tradicional.
4.      Existe uma articulação entre séries em termos de programação dos objetivos e conteúdos? Sim.
5.      Os professores têm assistência pedagógica efetiva da equipe técnica?
Sim, e combinam entre si planos de melhoramento no ensino.
6.       Há reuniões pedagógicas freqüentes? Sim!
7.       Que tipos de assuntos são tratados nessas reuniões? Desenvolvimento de projetos e dificuldades enfrentadas por cada professor.
8.       Há algum tipo de encontro para estudo, reflexão ou discussão sobre a prática docente? Sim!
9.      Há atividade extraclasse (visitas a locais da comunidade para estudo do meio, exposições, competições esportivas etc.)?  Sim. Aulas, passeios, JERNS, exposições, palestras com a promotoria e Polícia Militar, missas e cultos com religiosos da comunidade.
10.  Quais os problemas mais constantes em termos de controle da disciplina e infrações disciplinares? Destruição de patrimônio, vandalismo, problemas com drogas.
11.  Há uma sistemática de capacitação em serviço? Não!
12.   É feita pelo pessoal técnico da escola ou pela Secretaria de Educação?


7. DIREÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA

1.      Qual é a sistemática de tomada de decisões? Realização de reuniões, equipe gestora pedagógica e conselhos escolares.
2.      Há liderança efetiva da direção? Sim!
3.      As responsabilidades estão claramente definidas? Sim!
4.      Há uma sistemática de acompanhamento, controle e avaliação das decisões tomadas? Sim!
Há um clima de trabalho positivo, que estimula e incentiva a equipe escolar? Sim!
8. AVALIAÇÃO

1.      É feita a avaliação da execução do PPP da escola? No momento o Projeto Político Pedagógico está sendo refeito, pois o mesmo é muito antigo e deixa a desejar em alguns aspectos.
2.      Há um efetivo acompanhamento das atividades pedagógicas e administrativas, em termos de sua eficácia e realização de objetivos? Sim!
3.      Quem realiza a avaliação? A direção junto com a coordenação pedagógica e a Secretária de Educação do Município.
4.      Há uma reflexão conjunta sobre a prática desenvolvida, para detectar desvios, dificuldades, e reorientar os trabalhos? Sim! Após a avaliação, os responsáveis se reúnem e tomam as devidas providencias.




BIBLIOGRAFIA:


MARTINS, Vicente. A instituição do futuro. Revista Mundo Jovem, São Paulo, ano 45, n° 375, abr. 2007.

FONSECA, Dirce M. Gestão em Educação. Revista Gestão em Rede. Nº 31, p. 14-18, setembro de 2001.

PPP Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Professora Maria Odila – Ensino Fundamental. 2002.

Regimento Interno da Escola Municipal Professora Maria Odila – Ensino Fundamental. 2002.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra, 27° Ed. Rio de Janeiro, 1987.


LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 1992.






CONCLUSÃO

            Antes de irmos a escola fazer essa entrevista e observação nos preparamos bastante, pois sabíamos das dificuldades encontradas pelas escolas publicas para funcionar.   
            Porém como todos os dias aprendemos algo novo, tínhamos a certeza que não seria diferente nesta visita.
           Ao chegarmos à escola notamos a dificuldade que a diretora tem para dirigir uma escola tão grande, a mesma voltou a ser gestora dessa casa pela segunda vez e reconhece que é difícil trabalhar com profissionais desestimulados e muitos até cansado pelo tempo, porém não pedem a aposentadoria para não ter perdas salariais.
            Não sabem eles que todos os dias é dado a quem quer uma oportunidade de fazer o novo com qualidade buscando a excelência que se é necessária quando desejamos o melhor. Mas como disse Drummond de Carlos: A educação visa melhorar a natureza do homem o que nem sempre é aceito pelo interessado.


 

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