Chat Computação

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Blog Congratula-se com os Pibidiano da UFERSA - Angicos

O blog parabeniza os alunos do PAFOR da Universidade Federal Rural do Semi Árido - UFERSA Angicos, que participarão do PIBID 2011/2012. Veja a Relação Abaixo


Alunos da Licenciatura em Computação

ANA LÚCIA BEZERRA (Angicos)
EMANUEL GUTEMBERG NASCIMENTO LISBOA (Santana do Matos)
MÔNICA MARIA DAMASCENO (Santana do Matos)
JAYNEIDE ARAÚJO BATISTA (Angicos)

RINÁCIO BRAGA SILVA DE MEDEIROS CRUZ (Fernando Pedroza)

Alunos da Licenciatura em Matemática

ALINE TEIXEIRA DE ANDRADE (Angicos)
ANTÔNIO SABINO DE SOUZA (São Rafael)
CHRISTINE MEYRELLES FELIPE (Santana do Matos)
ELIANA MARIA DE SOUSA (Santana do Matos)
FÁBIO JOSÉ DOS SANTOS DE ALCÂNTARA (Angicos)
GESSÉ ALMINTAS (Guamaré)
JOANA DARC CAVALCANTE RODRIGUES (Santana do Matos)
MARIA ALZENIR DA CUNHA (Angicos)
MARIA LUZIMARIA DE MACEDO TEIXEIRA (Santana do Matos)
PAULO RICARDO DO NASCIMENTO NETO (Angicos)
FRANCEVAGNE MACÊDO DE PAIVA (Pedro Avelino)
FRANCINALDO MOREIRA DA SILVA (Pedro Avelino)
FRANCISCO CANINDÉ COSTA (Pedro Avelino)
JOSÉ ANTÔNIO MACIEL DE MEDEIROS DA SILVA (Pedro Avelino)
RICARDO LUIZ DA COSTA (Pedro Avelino)


Parabéns PIBIDIANOS, desejamos a todos força e compromisso.

PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

O que é o PIBID?

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid é um programa que oferece bolsa para estudantes de cursos de licenciatura plena, para que eles exerçam atividades pedagógicas em escolas públicas de ensino básico, aprimorando sua formação e contribuindo para a melhoria de qualidade dessas escolas. Para que os alunos sejam acompanhados e orientados, há bolsas também para coordenadores e supervisores.


Que objetivos tem o Pibid?

O Pibid responde ao compromisso da CAPES de investir na valorização do magistério e na melhoria da qualidade da educação básica brasileira. Os objetivos principais do Pibid são: incentivar os jovens a reconhecerem a relevância social da carreira docente; promover a articulação teoria-prática e a integração entre escolas e instituições formadoras; e contribuir para elevar a qualidade dos cursos de formação de educadores e o desempenho das escolas nas avaliações nacionais e, consequentemente, seu IDEB. O Pibid será acompanhado e avaliado anualmente pela CAPES.

Quem pode participar?

Alunos matriculados em cursos de licenciatura plena de instituições públicas de educação superior – estaduais e federais – que participem de programas estratégicos do MEC, como o REUNI, ENADE e o Plano Nacional de Formação para o Magistério da Educação Básica.


Quais os valores das bolsas?


Serão concedidas quatro modalidades de bolsas:
•    professor coordenador institucional, em torno de R$ 1.500,00
•    professor coordenador de área, em torno de R$ 1.500,00;
•    professor supervisor, em torno de R$ 756,00; e
•    estudantes, em torno de R$ 400,00.

Preciso saber mais sobre o Pibid?

Sim. Para saber mais, leia a Portaria nº 122, de 16/09/2009, publicada no Diário Oficial da União do dia 18 de setembro e o Edital CAPES/DEB n°02/2009 – Pibid, no endereço: www.capes.gov.br.

FONTE: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid


SUBPROJETO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA-MOSSORÓ
LICENCIANDOS CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Estadual Antônio de Sousa Machado – Mossoró:

HELENILDA NOBRE DE FREITAS
IZABELA SILVA DE SOUZA
MARIA LUCÉLIA DA SILVA
HERAK HERTON DA SILVA BRITO
FRANCIONE INÁCIO QUEIROZ
PRISCILLA KELLY LEAO MENDONCA
YOCHALLANY ALVES DE LIMA ROCHA

Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus – Grossos:

EMANOEL REBOUÇAS AGOSTINHO
VENES MARCOS DOS SANTOS
WILMA REGINA ALVES DE SOUZA
ABRAÃO DEMERSON DO NASCIMENTO
HÉLIA MARIA DE OLIVEIRA FREITAS
PATRICIA RAQUEL COSTA DE SOUZA
SAMANTHA JOYCE BEZERRA FAUSTINO
TANIA MARIA DE FIGUEIREDO

Escola Municipal Josué de Oliveira – Caraúbas:

KATILCIA ESTEVAM GURGEL DE ASSIS MORAIS
KAYO CESAR DE MORAIS
LEILA KALINE ALVES
LINDEMBERG KENNEDY SILVA AMARAL
MARIA NEIDE REZENDE
MAX IRAN DE MORAIS
RITA ADRIANA DE OLIVEIRA
ROSALIA GOMES DA SILVA
SARA NAYARA MAIA
THAIS VIVILY DE MORAIS
SUPERVISORES CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Estadual Antônio de Sousa Machado – Mossoró:

BRÍGIDA MELO DA SILVA MENDES

Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus – Grossos:

RONALDO COSTA JOSINO

Escola Municipal Josué de Oliveira – Caraúbas:

EZENILDO BATISTA DE MORAIS
SUBPROJETO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA À DISTÂNCIA
LICENCIANDOS CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Estadual Lourenço Gurgel Oliveira – Caraúbas:

ANDREIA MARIA DANTAS
CILENE DIAS GOMES
CRISTIANNY DAYANNY FELIX DE FREITAS
DACELINDA DANIELA SOBRINHA
FRANCISCA ALZILENE DA SILVA
FRANCISCA SUDERLAN DE MORAIS
FRANCISCO THIAGO DE SOUZA
HENDERSON GLENIO ARCANJO
IAGO DE OLIVEIRA ANDRADE
JOSE WASHINGTON ALVES

Escola Estadual Coronel Solon – Grossos:

AMANDA SILVA DE PAULA
CEBELLY ESTEFANIA RODRIGUES PINHEIRO
ERILENE LAURINDO GOMES
FRANCICLAUDIO FRANCISCO DA SILVA
FRANCISCO DAS CHAGAS DE FREITAS
GILENDES GOMES DE SOUZA
GLENDA AMANCIO DE SOUZA
MYLANI NATHALINI DANTAS COSTA

Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana – Mossoró:

AUZEMYR MOREIRA DOS SANTOS
FRANCISCA ERICA REBOUÇAS ROSARIO
FRANCISCO ELIAS DA SILVA
JEORGE LUIS DE FREITAS BRAGA
JOAO BATISTA GURGEL DE FREITAS SANTOS
JOAO MARINHO FERNANDES DOS SANTOS
JOSÉ GERALDO FILHO

Escola Estadual Ambulatório Padre Dehon – Mossoró:

JOSINALDO CIRINO
LAISE CARLA DE MEDEIROS
LIGIA SABRINA DANTAS
LUZIETE MARQUES DA COSTA
MARIA ELIANEIDE DE SOUZA OLIVEIRA
MARIA THAMIRES DE SOUZA DUARTE
UBIRAJARA BRITO DE MORAIS
VANESSA FERNANDES LOPES
SUPERVISORES CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Estadual Lourenço Gurgel Oliveira – Caraúbas:

ANTONIO JOVANILDO COSTA

Escola Estadual Coronel Solon – Grossos:

KÉZIA C. DE M. PEREIRA


Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana – Mossoró:

ALCIVAN BATISTA DE MORAIS

Escola Estadual Ambulatório Padre Dehon – Mossoró:

ANTONIO SOARES DE OLIVEIRA FILHO
SUBPROJETO LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO-ANGICOS
LICENCIANDOS CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Municipal Espedito Alves – Angicos:

KELLISON KAYONÁRIO DE LIMA
RINÁCIO BRAGA SILVA DE MEDEIROS CRUZ
JAYNEIDE ARAÚJO BATISTA
ANA LÚCIA BEZERRA
JOCIELLE VIVIANE SOARES DE SOUZA
RAMONN MATEUS DE OLIVEIRA ALVES COSTA

Escola Estadual Professor Francisco Veras – Angicos:

MARCELO EUSÉBIO MOTA
VALDEQUES BORGES FONSECA JÚNIOR
ROGÉRIO KENNISON DE MEDEIROS E SOUZA
EMANUEL GUTEMBERG NASCIMENTO LISBOA
MÔNICA MARIA DAMASCENO
SAMUEL GONÇALVEZ LOPES
SUPERVISORES CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Estadual Professor Francisco Veras

JOAQUIM INÁCIO DE AZEVÊDO NETO

Escola Municipal Espedito Alves

MARIA TEREZA DE MELO BARACHO LIMA
SUBPROJETO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA-ANGICOS
LICENCIANDOS CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Municipal Professora Maria Odila:

ALINE TEIXEIRA DE ANDRADE
ANTÔNIO SABINO DE SOUZA
CHRISTINE MEYRELLES FELIPE
ELIANA MARIA DE SOUSA
FÁBIO JOSÉ DOS SANTOS DE ALCÂNTARA
GESSÉ ALMINTAS
JOANA DARC CAVALCANTE RODRIGUES
MARIA ALZENIR DA CUNHA
MARIA LUZIMARIA DE MACEDO TEIXEIRA
PAULO RICARDO DO NASCIMENTO NETO

Escola Municipal Cônego Antônio Antas

FRANCEVAGNE MACÊDO DE PAIVA
FRANCINALDO MOREIRA DA SILVA
FRANCISCO CANINDÉ COSTA
JOSÉ ANTÔNIO MACIEL DE MEDEIROS DA SILVA
RICARDO LUIZ DA COSTA
SUPERVISORES CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Municipal Professora Maria Odila:

FRANCISCO ARILDO BARROS

Escola Municipal Cônego Antônio Antas

MANOEL JULIÃO NETO
SUBPROJETO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - MOSSORÓ
LICENCIANDOS CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus – Grossos:

ADELITA ALVES DE SOUZA
ANTONIA PATRÍCIA EVANGELISTA
CLARIZA MAIARA DA SILVA
JULIA RODRIGUES NETA
LUCIANA DOS SANTOS FREIRE OLIVEIRA
MAELI DE SOUSA MORAIS
MARIA CECILIA NETA DE MELO COSTA
ROSINEIDE FERREIRA DE FRANÇA

Escola Estadual Antonio de Souza Machado – Mossoró:

AIDA FERNANDES DE SOUZA
AMADA CRISTHNY BARBOSA DE MENDONÇA SILVA
ANTONIA MOURA BEZERRA
ANTONIA PEREIRA DE CASTRO
ERIVALDO LAURINDO GOMES
GILIANE MARIA REBOUÇAS
MARIA VIRGENS DE OLIVEIRA MELO
MARIZETE ALVES DA SILVA MEDEIROS
NAIBE CRISTINA DE FIGUEIREDO
SUPERVISORES CLASSIFICADOS POR ESCOLA

Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus – Grossos:

IANARA SUELEN GOMES DE FARIAS SANTOS

Escola Estadual Antonio de Souza Machado – Mossoró:

MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA

sábado, 18 de junho de 2011

Fotos do Evento Promovido pelo CESSA no dia 10/06/2011















quinta-feira, 16 de junho de 2011

O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

As crianças nos tempos atuais, principalmente as que moram em grandes cidades, e com maior poder aquisitivo, estão desde cedo freqüentando as Escolas de Educação Infantil. Estas escolas são inovadoras e dispõem de recursos tecnológicos diversos, o que faz com que essas crianças comecem desde muito pequenas, a partir dos dois anos de idade, a se apropriarem das tecnologias. Desde cedo lhes são oferecidos brinquedos que emitem sons, imagens e jogos eletrônicos que deixam os pequenos fascinados por seus movimentos. Se os pais acreditam ser importante que seus filhos freqüentem escolas onde a informática consta no currículo, aos profissionais educadores é necessário mudança frente a esta nova realidade escolar.

Os professores devem rever seus conceitos, sua prática pedagógica e até mesmo sua insegurança diante da possibilidade de aceitação do trabalho pedagógico ser organizado a partir do auxílio de instrumentos tecnológicos avançados. O professor deve se atualizar e se apropriar do uso das tecnologias, não somente para contentar o sistema educacional no qual está inserido, mas sim para o seu próprio crescimento pessoal e profissional.

A partir dos dois anos de idade, a criança passa a se auto-definir e diferenciar-se decisivamente dos demais. Essa é sem duvida, uma das fases mais importantes em todos os aspectos, pois é nessa fase que a criança passa fazer movimentos motores mais específicos. Nesta idade, ela adora rasgar papeis, mexer com as coisas, pegar lápis, montar e encaixar objetos. Os exercícios ganham intenção inteligente. Começa a evolução natural da sua coordenação motora. O desenvolvimento intelectual, nesta etapa da vida, é percebido mesmo nas brincadeiras mais simples das quais a criança participa. Esta é uma fase em que elas trabalham muito com o concreto, com o que é real, então, atividades como encaixar, fazer montagens, contar e ouvir histórias, entre outras, tornam-se indispensáveis para o seu aprendizado e desenvolvimento intelectual.

A partir dos quatro anos de idade, a criança passa a transformar o real e concreto. Passa agora a ter necessidade do “eu”. Os jogos são mais importantes, no sentido funcional e útil, para o seu aprendizado e desenvolvimento psicomotor. Esta é a fase em que a criança imita tudo e fica extremamente curiosa, mexe para ver como funciona, como se faz, constituindo o período da ‘destruição’, que é o terror de muitos pais. Além disso, a criança, agora, de tudo quer saber o “porquê”. Faz-se necessário que as crianças desfrutem de seu direito a pré-escolas, com profissionais altamente capacitados para suprir e auxiliar na educação familiar e no seu desenvolvimento integral.

O processo de aprendizagem é particular de cada criança, e o mesmo acontece com suas características, maturidade e interesses pessoais. A criança compreende a importância do seu papel na família, na escola e na sociedade, quando é valorizada como ser ativo e autônomo. Somos nós, adultos, pais e professores, enfim, os modelos de aprendizagem da criança, já que ela nos tem como principais exemplos, durante esta fase de seu crescimento e desenvolvimento. Logo, este desenvolvimento infantil talvez deva ser compreendido por pais e profissionais da educação como o simples desabrochar de uma flor. O desenvolvimento vem de dentro para fora, e cabe à escola a responsabilidade de propiciar tais condições e estímulos adequados, que respeitem a sua faixa-etária de desenvolvimento. Como profissionais da Educação, devemos ter plena consciência de nossas ações e responsabilidades, pois afinal teremos nas mãos frutos de uma era altamente tecnológica e que não se conformarão com conhecimentos fragmentados. Os alunos que nos serão confiados precisam começar a construir sua cidadania, desenvolver sua autonomia e segurança, e somente o professor consciente de suas atribuições e da complexidade de sua função conseguirá oferecer estas possibilidades. Para que a proposta pedagógica pensada para a educação infantil atinja seus objetivos de maneira precisa, é necessário, além de um ambiente agradável e acolhedor para a criança, a presença de um profissional capacitado, seguro nas suas atitudes, responsável, cordial e sensível. A criança aprende melhor e com maior rapidez quando se sente segura e querida, e quando suas necessidades básicas, tais como comer, dormir, brincar, descansar estão sendo atendidas. É ao profissional professor pedagogo, que cabe a missão de transmitir esta segurança para a criança, já que ela está saindo do seu mundo familiar para iniciar a sua vida em um mundo novo, o contexto escolar. Por isso, é necessário valorizar suas emoções e incertezas, e diante de tantas novidades, procurar estabelecer vínculos de confiança e afetividade. Criar com a criança uma relação de carinho e amor é fundamental para que ela perceba no professor alguém que contribuirá com sua formação bio-psico-social, pois é a partir deste vinculo afetivo que se desencadeará todo o processo de desenvolvimento cognitivo, inclusive da sua formação pessoal, a qual deve ser apoiada nos chamados “quatro pilares da educação”:

Aprender a conhecer - Aprender a prestar atenção em tudo o que a rodeia, nas pessoas, no que elas falam, como se comunicam e gesticulam. Aprender a pensar, analisar. Muitas vezes somos surpreendidos, quando uma criança repete algo, em gestos ou palavras que nós, adultos, fazemos ou dizemos. Elas estão aprendendo. Aprenderam a nos analisar e a nos imitar. Este conhecimento é múltiplo e evolutivo, e este aumento de saberes permite uma melhor compreensão dos fatos, do ambiente onde se vive, das pessoas com quem nos relacionamos, dos aspectos que nos cercam, enfim, desperta a curiosidade intelectual. Este processo de aprendizagem nunca se acaba, pelo contrário, ele enriquece com qualquer experiência, e neste período, pode ser comparado com “imitar/manipular” para “conhecer/verificar”.

Aprender a fazer – Aprender a trabalhar com os outros, gerir e resolver conflitos torna-se cada vez mais importante. Isso, desde a pré-escola, as professoras já ensinam. Faz-se importante para o crescimento do ser humano que a criança aprenda, desde cedo, a resolver seus próprios conflitos, ainda que com seus coleguinhas de sala de aula, sem a interferência defensiva dos pais, pois isto faz com que a criança amadureça e aprenda, durante seu crescimento, a ter segurança de si mesmo, podendo tornar-se, mais tarde, um adulto seguro e decidido, sabendo inclusive trabalhar em equipes, como profissional.

Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros – A educação tanto pela escola quanto pela família, deve ajudar as crianças, antes da descoberta do outro, a descobrirem a si mesmas, para, assim, aprenderem a se colocar no lugar do outro e poder ajudá-lo, se necessário. Escolas que trabalham com turmas de alunos ditos “normais”, e têm incluído entre eles, um aluno com Síndrome de Down, por exemplo, aprendem a conviver com as diferenças desde cedo. Isto faz com que a criança não seja preconceituosa e venha a aceitar as diferenças entre os seres humanos, e entre raças, grupos, nações. A própria criança “diferente” tem um desenvolvimento cognitivo e afetivo melhor, pois ela convive diretamente com outras crianças da mesma faixa etária e isso contribui muito no seu desenvolvimento.

Ainda há muita rejeição e preconceito com pessoas “diferentes” (se é que nós podemos ser chamados de “normais”...). Até há algum tempo, famílias que tinham um deficiente em casa, muitas vezes o escondiam, por vergonha e discriminação de vizinhos e até mesmo familiares, mas, hoje, esse preconceito precisa ser superado, pois as alternativas e possibilidades de inclusão educacional são múltiplas e variadas. Aprender a ser – Nós, como educadores conscientes de nossa ‘humanidade’, temos que educar também a partir da afetividade, buscando criar nossos filhos e educar nossos alunos para a sensibilidade em relação aos outros e ao mundo, para o desenvolvimento da espiritualidade, da responsabilidade pessoal e dos sentidos ético e estético, enfim, para a chamada ‘inteligência emocional’, preparando-nos e preparando-os para o uso de todos os sentidos, nas interações com o mundo. Neste sentido, podemos explorar o saber-fazer, o aprender a aprender, o saber viver juntos e, conseqüentemente, o saber se completar, pois é o trabalho ‘em conjunto’ e ‘com o conjunto’, isto é, o trabalho coletivo que envolve o indivíduo como um todo que é capaz de enriquecer e tornar mais completo um projeto de aprendizagem. (como foi o caso do projeto “Conhecendo o corpo humano”, que recentemente desenvolvi no Laboratório de Informática de uma escola em Porto Alegre).

A educação passa a ser assunto que diz respeito todos os cidadãos. Sendo assim, faz-se necessária a renovação cultural e, sobretudo, uma mudança rápida, face às novas exigências de uma sociedade que se torna cada vez mais tecnológica.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL publicado 8/05/2009 por Kátia Giovana Viegas Angrezani em http://www.webartigos.com

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Curso de Linux Educacional Gratuito


Bom pessoal, em busca de enriquecer meu currículo, estou procurando alguns cursos on-line relacionados a educação e tecnologia, sendo assim nas minhas navegações cyberneticas encontrei dois sites interessantes, um deles é sobre LINUX EDUCACIONAL  e o outro trata de vários cursos em vários segmentos, vou passar o link dos sites nesse post e incluir nos favoritos do Blog para futuros acessos caso alguém venha e se interessar por algum curso.


Segue os links >>>>>

http://webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional/curso_le/modulo1.html

http://svn.softwarepublico.gov.br/trac/linuxeducacional/wiki


http://www.centrodeestudoseformacao.com.br/index.php

http://tecnologias-aula.blogspot.com Esse ultimo um blog interessante pra vocês.

sábado, 11 de junho de 2011

Cotas para negros e índios em concursos públicos

Roberta Fragoso Kaufmann critica adoção de cotas para negros e índios em concursos públicos



O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, assinou na última segunda-feira, dia 6 de junho, o decreto (nº 43.007) estabelecendo a reserva de 20% das vagas dos concursos públicos estaduais para negros e índios. O novo sistema de cotas passa a valer 30 dias após sua publicação no “Diário Oficial”, ocorrida na terça-feira. O decreto vai vigorar por pelo menos dez anos.

A constitucionalidade do sistema de cotas, em vigor na Universidade de Brasília (UnB), será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal no próximo semestre, quando julgar a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 186. O relator da Ação é o Ministro Ricardo Lewandowski, que já liberou o voto para inserção em pauta. Apesar da ação ser especificamente contra as cotas raciais da UnB, os seus efeitos serão estendidos para todas as Universidades que adotarem as cotas raciais no Brasil.

Procuramos a mestre em Direito Constitucional, procuradora do Distrito federal e autora do livro “Ações afirmativas à brasileira: necessidade ou mito?”, Roberta Fragoso Kaufmann, para falar sobre o tema. O objetivo é promover o debate sobre uma questão que interessa a todo o país, por determinar a concessão de direitos com base na cor da pele.
A especialista do Instituto Millenium afirma que ser contra as cotas raciais não significa desconhecer ou negar a existência de racismo no Brasil. “Entretanto, o racismo deve ser combatido na esfera penal, com punição exemplar para os indivíduos que assim se manifestarem”.


INSTITUTO MILLENIUM – Em um recente decreto, assinado pelo governador Sérgio Cabral, 20% das vagas dos concursos públicos realizados no estado do Rio de Janeiro ficarão destinadas a negros e índios. Qual é a sua opinião sobre essa medida?

Roberta Fragoso Kaufmann - Acredito que a implantação de cotas raciais no Brasil é de uma inconstitucionalidade flagrante, pois ofende o princípio da proporcionalidade. Trata-se da importação de um modelo que foi pensado para resolver um problema que não é nosso – a questão da segregação institucionalizada. O sistema de cotas raciais foi idealizado e efetivado pioneiramente pelos Estados Unidos, país que teve um histórico secular de racismo oficializado, ou seja, praticado pelo Estado, em todos os níveis de governo e por meio de todos os três poderes. No Brasil, nós não precisamos implantar as cotas raciais para atingir a finalidade a que se pretende – o aumento da participação de negros em cargos de prestígio e nas camadas sociais mais elevadas. Basta implantarmos as cotas sociais para ingresso nas universidades que naturalmente vamos integrar o negro que mais precisa de apoio estatal – já que 70% dos pobres no Brasil são negros –, sem corrermos o risco da racialização do País.

É preciso esclarecer, no entanto, que o fato de sermos contra cotas raciais não quer dizer que qualquer ação afirmativa para outras minorias seja inconstitucional. O problema é a definição do que venha a ser minoria apta à proteção estatal por meio de cotas. Reconhecer a existência de preconceito e de discriminação em relação a determinado grupo é insuficiente para legitimar uma política estatal de integração forçada daquela minoria, senão deveríamos ser forçados a reconhecer a necessidade, em nosso sistema constitucional, de cotas para homossexuais, nordestinos, feios, Testemunhas de Jeová e obesos, dentre outras minorias que são alvo de preconceito e discriminação. O critério precisa ser objetivo e, sobretudo, revelar uma incapacidade efetiva do grupo beneficiado, como acontece com os deficientes físicos, os idosos e as gestantes.

Por outro lado, importa mencionar que ser contra cotas raciais também não quer dizer desconhecer ou negar a existência de racismo no Brasil. Entretanto, o racismo deve ser combatido na esfera penal, com punição exemplar para os indivíduos que assim se manifestarem. É preciso a todo custo acabarmos com a chaga da discriminação, do preconceito e do racismo em relação a negros no Brasil. Mas isso não se dá por meio de cotas, que só agravam o conflito e as tensões existentes.
IMIL – Quais as conseqüências negativas que a adoção desse sistema pode trazer para a sociedade brasileira?

Kaufmann - Inicialmente pode-se destacar o risco de fomentar na sociedade a crença de que raças existem. No momento em que já houve a total decodificação do genoma humano e na medida em que há consenso entre os geneticistas de que todos nós somos igualmente diferentes, qualquer tentativa de dividir a raça humana com base na cor da pele não faz qualquer sentido. Toda a discussão em torno da raça gira em torno de 0,035% do genoma humano. Se não faz sentido dividirmos os direitos das pessoas com base no tamanho da orelha, geneticamente, não se legitima a diferenciação com base na cor da pele. É preciso esclarecer que não existe racismo bom, nem racismo politicamente correto. Todo racismo é condenável e deve ser evitado.

Em todos os países em que as cotas raciais foram implantadas, em pouco tempo houve a insurgência de graves conflitos civis, como nos EUA, em Ruanda e na África do Sul. Ademais, grande parte das pessoas que integram o movimento a favor das cotas raciais objetiva a formação de uma identidade negra paralela à identidade brasileira, com valores e cultura próprios, como se fosse um defeito termos orgulho da miscigenação e do fato de nos identificarmos com uma única idéia de nação, de cultura e de povo.

Destaque-se ainda para a inconstitucionalidade da implantação dos Tribunais Raciais, como o exemplo da Universidade de Brasília. De composição secreta e com base em critérios secretos, a referida corte racial ignora que a miscigenação efetivada desde o início da colonização no Brasil trouxe como conseqüência a ausência de correlação entre cor do indivíduo e ancestralidade genômica. Não é à toa que recentemente foram realizados exames de marcadores genéticos em diversos negros no Brasil e o resultado foi que em vários casos, pessoas aparentemente negras possuem ancestralidade européia maior do que a africana. Neguinho da Beija-Flor, por exemplo, possui 70% de ancestralidade européia. Como definir quem de fato pode ser destinatário da medida?

IMIL – A constitucionalidade do sistema de cotas será votada pelo Supremo Tribunal Federal em breve. Quais são as expectativas?

Kaufmann - A expectativa é a de que o Supremo Tribunal Federal observe os riscos da implantação das cotas raciais em um país miscigenado como o Brasil. Não precisamos assumir o ônus de um Estado racializado para atingirmos o desiderato de integrar os negros. Cotas sociais, sim! Porque a pobreza, no Brasil, atua como o grande filtro para o efetivo exercício dos direitos fundamentais.