UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA
CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
TRABALHO EM GRUPO DE PRATICA DE ENSINO III
O USO DAS REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO
ANGICOS/RN
2011
COMPONENTES:
JOSE NILTON
ALYSSANDRO
ULISMAR
JÂNIO
JULIANNERSON
RICARDO LUIZ
Trabalho apresentado à Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, como requisito avaliativo.
Professor. VALDEMAR SIQUEIRA FILHO
ANGICOS/RN
2011
TEMA: O USO DAS REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO
Nas últimas décadas do século XX, com o advento da Sociedade do Conhecimento, a exigência da superação da reprodução para a produção do conhecimento instiga a buscar novas fontes de investigação, tanto na literatura, quanto na rede informatizada. A "Era das Relações" (Moraes,1997).
INTRODUÇÃO
É impossível não notar o crescimento da informação e o desenvolvimento de novas formas de aprendizagem baseadas no uso da internet e outros meios tecnológicos (TICs) cada vez mais presentes em nosso cotidiano, pois percebemos cada vez mais a necessidade de incluir nos currículos escolares as habilidades e competências para lidar com as novas tecnologias, sendo assim não podemos deixar de aproveitar e adaptar essa nova era no processo de ensino aprendizagem dos docentes. Sabemos que ainda há muita dificuldade por parte dos professores em relação ao uso do computador nos laboratórios de informática, mas já se vê por parte do governo um pequeno esforço para atualização desses professores, um belo exemplo é o Plano Nacional de Formação de Professores, em especial o curso de Licenciatura em Computação, que a nosso ver tem o objetivo de formar profissionais capazes de transmitir a Cyber-Cultura no universo escolar.
DESENVOLVIMENTO
Para Figueiredo e Mercado (2011), as metas devem inferir que a proposta educacional se amplia para uma nova vertente, apontando para o um novo paradigma, um paradigma que evidencia, sobretudo, o processo das relações através da utilização das TICs. Perante as novas atitudes e ações, esta a valorização do processo ensino aprendizagem, pois, o sujeito faz parte de uma rede de relações, inter-relações e interdependências com as experiências da realidade, e é diante deste processo, que tanto o educador, quanto o educando, efetivam-se como investigadores pela busca incessante do conhecimento.
Pensando nesse movimento delineado pelas relações, torna-se necessário repensarmos os instrumentos de ensino e aprendizagem, privilegiando a inserção de novos instrumentos, sobretudo, abrangendo as TICs, buscando democratizar a informação e trazer grandes avanços a educação, para formar uma sociedade que se transforma rápido e onde cada vez mais, as informações assumem papel de destaque, promovendo a capacidade de modificar estas informações em conhecimento é um desafio da escola.
Atualmente, de modo geral, a percepção que se tem sobre as redes sociais é um tanto negativa, já que são apontadas, apenas, como meios de distração, onde os estudantes estariam perdendo horas do seu dia, que poderiam estar sendo aproveitadas para estudar e aprender, navegando em páginas virtuais que não agregam nenhum valor à construção do conhecimento. Embora muitas instituições já estejam adotando o meio online como complemento às suas atividades tradicionais do ensino presencial, existe ainda uma grande distância quanto à internet como ferramenta auxiliadora da aprendizagem. O que resulta evidente é que a internet trouxe uma quebra de paradigmas, que vão contra o que sempre foi tido como verdade em relação ao processo ensino-aprendizagem, até então caracterizado como linear, e que adaptações devem ser feitas a este modelo de ensino para poder contemplar esta nova e poderosa mídia, já adotada por estudantes de todas as classes sociais, desde o início da educação primária.
Para Machado apud Vygotsky (1984), é na interação entre aqueles que sabem mais com aqueles que ainda não conseguem fazer sozinhos que o pensamento se desenvolve. Já para Machado apud Freire (1987), os homens aprendem em comunidade. Se as pessoas de diferentes contextos culturais, visões de mundo e níveis cognitivos estiverem conectadas, maiores as possibilidades de situações de aprendizagem. O uso da web no âmbito escolar potencializa estas interações, criando novos mecanismos de aprendizagem, oportunizando aos discentes acesso diversificado ao conhecimento, poucos sabem, mas as wiki são o maior acervo de conhecimento humano localizado na web podendo ser acessado de qualquer computador que possua conexão com a internet. É partilhando esses conhecimentos que emerge o conjunto de redes, são redes espontâneas, que derivam da sociabilidade humana.
Machado (2011) ainda ressalta que a utilização das redes sociais na educação ainda causa muita polemica, visto que algumas escolas proíbem o acesso dos estudantes com o intuito de protegê-los de eventuais problemas, sem levar em conta, que todos precisam aprender a utilizar esses recursos de forma adequada, responsável, reconhecendo quais são os comportamentos aceitáveis devem fazer parte dos objetivos daqueles que se propõe a utilizar as TICs.
Para Machado apud González:
Na esfera educacional dispomos de alguns desses ambientes sociais para se ter contato como alunos ou antigos alunos ou para colocá-los em contato uns com os outros. Um dos exemplos é o facebook (em inglês), outro é o Ning que também pretende integrar o mundo acadêmico numa ferramenta social. As teorias sobre isso são amplas e nos servem como eixo teórico.
Na educação, as redes sociais podem ser utilizadas para:
Ø Criar uma comunidade de aprendizagem para a escola, classe ou disciplina;
Ø Compartilhar informações e idéias com outros profissionais e especialistas nos temas que estão sendo estudados pelos alunos em sala de aula;
Ø Aprender sobre redes sociais;
Ø Criar um canal de comunicação entre estudantes de diferentes escolas e com interesses em comum.
Algumas dicas para usar bem a tecnologia:
Ø O inicio você quer utilizar tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem sucedidas de colegas.
Ø É fundamental familiarizar-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismos de busca fazem parte do cardápio mínimo.
Ø Antes de iniciar a atividade em sala de aula, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na sala de aula.
Ø Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.
Ø A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.
Ø É responsabilidade de o professor ajudar a turma a refletir sobre conteúdo de blogs e fotoblogs. Debater qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.
Ø Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.
Ø Ter parceria com os alunos em caso de duvidas sobre a tecnologia pode recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguira respeitado pela turma.
CONCLUSÃO
Apesar de se ouvir muito falar nas dificuldades relacionas a aplicação das TICs em sala de aula, sabemos que cedo ou tarde teremos que nos render as possibilidades oferecidas pelas TICs, nos adaptar as novas necessidades dos alunos e por que não dizermos nossas dificuldades também, o momento em que o mundo vive hoje explica muita coisa, vivemos na era da informação e muita coisa esta acontecendo ao mesmo tempo a cada segundo, os fóruns e blogs estão cada vez mais lotados de informações que sem duvida alguma ajudará alguém a solucionar algum problema, a pesquisa e a criação de soluções e o compartilhamento dessas soluções fazem da internet ser sem duvida “O Professor Internet”, que pode ser sem duvida alguma um “Mau Professor Internet”, como diria um nobre colega de turma: “só depende de você” orientar bem o aluno ao uso da internet em sala de aula e nos prepara-nos bem para as aulas é o mínimo que devemos fazer, desenvolvendo estratégias que dificultem os maus acessos no uso das TICs por parte dos alunos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
1. Amanda Polato
REFERENCIAS WEBGRAFICAS:
1. Ana Claudia Teixeira Machado
2. Lílian Kelly de Almeida Figueiredo – UFAL – lillysinha@hotmail.com
Luís Paulo Leopoldo Mercado – UFAL – lpmercado@oi.com.br
3. Wikipédia, a enciclopédia livre
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